Queda e Demissão: São Clemente Dispensa Carnavalescos Campeões Após Rebaixamento

A queda da São Clemente à terceira divisão do Carnaval carioca teve um impacto devastador, levando à demissão dos carnavalescos campeões do Grupo Especial e da Série Ouro. A escola, que já havia enfrentado dificuldades financeiras, viu seu rebaixamento como um golpe fatal, levando à tomada de medidas drásticas. A demissão dos carnavalescos, que haviam sido responsáveis por grandes sucessos na história da escola, foi um choque para os fãs e a comunidade do Carnaval.

3/6/20251 min ler

A ironia do carnaval se manifestou em 2025, quando os carnavalescos que levaram Beija-Flor e Acadêmicos de Niterói ao título foram os mesmos demitidos pela São Clemente, que agora amargou o rebaixamento para a Série Prata. A queda da escola foi um golpe duro, levando à demissão de profissionais talentosos e deixando um vazio na comunidade do carnaval. Enquanto Beija-Flor e Acadêmicos de Niterói celebram o sucesso, a São Clemente enfrenta o desafio de se reerguer e reconquistar seu lugar no cenário do carnaval carioca.

A história da São Clemente, uma escola de samba tradicional do Rio de Janeiro, é marcada por altos e baixos. Em 2020, a escola enfrentou um momento difícil quando demitiu João Vitor Araújo, um dos únicos carnavalescos negros do Grupo Especial, por mensagem de texto. Essa decisão gerou polêmica e levou a escola a mudar seus planos para o carnaval seguinte.

Apesar das dificuldades, a São Clemente conseguiu se reerguer e apresentar um enredo em homenagem ao ator e comediante Paulo Gustavo, vítima da Covid-19. No entanto, a escola acabou rebaixada para a Série Ouro e o carnavalesco Tiago Martins, que assinou o desfile, foi desligado.

A partir daí, a trajetória de João Vitor e Tiago Martins tomou um rumo diferente. João Vitor chegou a passar pela Acadêmicos do Cubango e Paraíso do Tuiuti, antes de se tornar campeão do Grupo Especial com a Beija-Flor de Nilópolis em 2025. Tiago Martins, por sua vez, assinou o desfile campeão da Acadêmicos de Niterói, que levou a escola a estrear no Grupo Especial em 2025.

A história desses dois carnavalescos é um exemplo de superação e talento. Apesar das dificuldades enfrentadas, eles conseguiram alcançar o sucesso em suas carreiras. A trajetória deles também serve como um alerta para a importância da diversidade e da inclusão no carnaval.